Visão do MDA
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1. A IGREJA EM CÉLULAS
A Igreja do Senhor Jesus está atualmente experimentando uma mudança de paradigma ao redor do mundo. Esta mudança está acontecendo na visão, estrutura, e funcionamento da Igreja Local. Eu me refiro ao resgate da prática da Igreja Primitiva de se reunir nos lares.
Por muitos anos, diversas igrejas tem promovido células ou grupos caseiros -, mas como um entre muitos ministérios. A visão da igreja neo-testamentária, porém era bem diferente. Na Igreja Primitiva, os cristãos se reuniam nos lares, não como uma opção, mas porque o coração da Igreja Local - e o centro de suas atividades - era nos seus lares.
Esta mudança de paradigma tem sido chamada, por alguns, de Segunda Reforma. A Primeira Reforma, foi liderada por Martinho Lutero ao levar a Igreja de volta às suas origens doutrinárias baseadas somente na Palavra de Deus. Esta Segunda Reforma está levando a Igreja de volta às suas estruturas originais no sentido de restaurar a “Igreja no Lar” e colocar o ministério nas mãos do povo. Quando uma Igreja Local, realmente passa por esta Segunda Reforma, os grupos nos lares (Células) se tornam o coração daquela igreja. Este tipo de igreja tem sido chamada de Igreja de Células (em contraste com a Igreja com Células– onde as Células são uma de muitas opções), ou igreja em Células (em contraste com a igreja com Células).
2. A IGREJA EM CÉLULAS NA VISÃO DO M.D.A.
Todas as maiores Igrejas Locais do mundo já estão neste novo paradigma promovido pela Segunda Reforma; todas são Igrejasem Células. Existem , porém, diversos modelos de Igrejas em Células.
O “Modelo 5X5” é usado pelo Pr. David Yonggi Cho (pastor da maior Igreja do mundo com 700.000 membros). Este modelo organiza cada 5 grupos debaixo de um supervisor e assim por diante. Talvez, mais que qualquer outro homem, Deus tem usado o Pr. David Yonggi Cho para motivar muitas e muitas igrejas, para entrarem na visão de células.
Um outro método desenvolvido pelo Dr. Ralph Neighbour Jr., é o “Modelo dos Grupos de Interesse”. Este modelo dá a chance de cada membro formar “Sub-Grupos” ganhando pessoas para Jesus na área de seu interesse. Inúmeras igrejas ao redor do mundo estão praticando este modelo.
Ultimamente muitas igrejas estão implantando um modelo que se chama “G 12” (Grupos de Discipulado de 12 pessoas) que tem tido um sucesso impressionante na igreja evangélica “Missão Carismática Internacional” de Bogotá, Colômbia. A visão é de que todos sejam líderes, e uma das vantagens deste modelo é que o discipulado tem vínculos mais duradouros.
Um modelo ainda mais recente que tem surgido é o A.D.M. (Apostolic Discipleship Model), que em português é M.D.A. (Modelo de Discipulado Apostólico). Este modelo prioriza o discipulado um a um, e também procura aproveitar as vantagens dos outros modelos.
Na visão do M.D.A., é possível à Igreja Local ganhar multidões para Jesus sem deixar de cuidar bem de cada cristão – é o modelo de discipulado um a um em ação!!!
Jesus, sendo o primeiro Apóstolo, demonstrou que o discipulado era um conjunto de fatores como: convivência , o modelar do ministério, investir um a um, investir em grupo de discipulado, orar juntos, congregar juntos, etc. Vemos, depois, os apóstolos e líderes da Igreja Primitiva seguindo este modelo. Em nenhum outro lugar diz que qualquer um deles teve doze discípulos. O número era obviamente flexível. A Bíblia deixa bem claro, porém, que o “Modelo Apostólico de Discipulado” que Jesus havia iniciado continuou. Barnabé foi atrás de Saulo (Paulo) e obviamente investiu muito na vida dele. Paulo investiu muito em Silas, Timóteo, Lucas, etc. A história diz que Pedro investiu muito em João Marcos e assim por diante. Este é o “Modelo de Discipulado Apostólico”; Mateus 28:18-20; II Timóteo 2:2.
O Modelo de Discipulado Apostólico (o Modelo M.D.A.) abrange diversos fatores englobados na Igreja Local. Sem dúvida, o fator central do Modelo de Discipulado Apostólico (M.D.A.) é o discipulado um a um que todos na igreja recebem; porém, este modelo (M.D.A) fala da visão geral de como cremos que a Igreja Local deve funcionar.
Mesmo que pudéssemos falar bem profundamente acerca dos outros modelos das Igrejas em Células, nesta apostila estaremos desenvolvendo a “Visão do M.D.A.”. Temos aprendido muito com tantos excelentes modelos de Igrejas em Células, e queremos continuar aprendendo mais e mais com todo o Corpo de Cristo. Na Sua rica graça e misericórdia, Deus tem dado uma visão clara e nítida; uma visão que tem funcionado e produzido frutos permanentes; uma visão que tem a plena benção e confirmação da nossa liderança. A Visão do M.D.A.!!!
CAPÍTULO 2
A IMPORTÂNCIA DA IGREJA LOCAL
“O SENHOR me respondeu, e disse: escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo”.
(Habacuque 2;2).
A Visão do M.D.A. vem do Espírito Santo e é somente pelo Espírito Santo que alguém pode implantá-la.
Muitos homens e mulheres tem investido as suas vidas para termos hoje o conteúdo desta visão. Pr. Lucas Huber, morreu pela visão. Outros tem tido perdas que somente a eternidade poderá os recompensar. Esta visão tem sido gerada. Muitos de nós temos pagado um preço muito grande, e ainda estamos pagando, para que esta visão possa ser alcançada.
A Visão do M.D. A. tem tudo a ver com isto. Deixe-me explicar:
Jesus disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu Reino...” (Mateus 6:33).
Deus está implantando o Seu Reino aqui na Terra e Ele tem deixado bem claro qual é a visão d’Ele para nós:
Deus havia dito para o Homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra...” (Gênesis 1:28). Porquê? Porque Adão e Eva gozavam de perfeita comunhão com Deus e assim refletiam a glória de Deus perfeitamente. Na medida que eles obedecessem a ordem de crescer e multiplicar, toda a terra ficaria cheia da glória de Deus como as águas cobrem o mar.
O plano original de Deus nunca mudou. Mesmo que o homem natural, por causa do pecado, não reflita a glória de Deus, aquelas pessoas que já nasceram de novo verdadeiramente refletem a Sua glória. Então a ordem de Deus continua a mesma: “Eu quero o Meu Reino implantado sobre toda a terra e isto vai acontecer quando os meus filhos colocarem o Meu Reino em primeiro lugar, crescerem e multiplicarem até que toda a terra esteja cheia de pessoas que reflitam Minha glória”.
Muito bem!!! Mas qual é o contexto em que nós devemos buscar o Reino de Deus?
É fácil dizer que estou buscando em primeiro lugar o Reino de Deus. Mas, na prática, como posso fazer isso?
Jesus disse: “Eu edificarei a Minha Igreja...” (Mateus 16:18) e em outra ocasião Ele disse “quem comigo não ajunta, espalha...” (Mateus 12:30). Em outras palavras, o Reino de Deus aqui na terra se manifesta e é centralizado na Igreja do Senhor Jesus:
A Igreja do Senhor Jesus é o coração do Reino de Deus.
Posso saber, então, que verdadeiramente estou buscando o Reino de Deus se eu estiver trabalhando com Jesus na Edificação da Sua Igreja Mundial. Mas, como a Igreja Mundial do Senhor Jesus é edificada? Através da Igreja Local !!!
Se eu não estiver edificando a Igreja Local eu não estou edificando como eu devo a Igreja Mundial do Senhor Jesus. A Bíblia fala muito mais acerca da Igreja Local do que da Igreja Mundial. Estamos trabalhando com Deus ou contra Deus? Talvez muitos não saibam disto, mas quem não está na visão da Igreja Local – ajudando a Igreja Local crescer e multiplicar em quantidade e qualidade -, está na realidade (mesmo se for por omissão) trabalhando contra Deus. Isto é sério. Deus coloca máxima importância na Igreja Local porque a Igreja Local é o coração da Igreja do Senhor Jesus aqui na Terra.
O Apóstolo João em Apocalipse 1:10-11 ouviu a voz do Senhor Jesus por trás dele. Mas quando virou para ver o Senhor Jesus, primeiramente ele viu sete candeeiros de ouro (Ap. 1:12), e só depois viu o Senhor Jesus (Ap. 1:13). “Os sete candeeiros são as sete igrejas” locais (Ap. 1:20). Creio que, simbolicamente, isto mostra que para termos plena revelação do Senhor Jesus, temos também que ter a visão da Igreja Local. Onde estava Jesus? “No meio dos sete candeeiros” (Ap. 1:13). No meio das Igrejas Locais. É impressionante a importância que Deus põe na Igreja Local.
CAPÍTULO 3
A IMPORTÂNCIA DA CÉLULA
Explicamos na introdução desta apostila que a “Igreja no Lar” com o ministério nas mãos do povo faz parte deste novo paradigma de Igreja Local que chamamos “Igreja em Células”. Existe algo paradoxal, porém, que tem acontecido em algumas Igrejas em Células: O ministério foi colocado nas mãos do povo e a maior parte de seus membros estão em células, porém, a “Igreja no Lar” tem sido descaracterizada. Vamos explicar:
Existem igrejas em células que uma parte de seus membros não congregam na “Igreja no Lar”, mas somente reúnem-se em outros tipos de células e que não se identificam com o modelo neo-testamentário da “Igreja no Lar”.
Não somos contra ter vários tipos de células, mas cremos que é importante que todos os cristãos da Igreja Local estejam congregando em um tipo de célula onde a vida do corpo se encontra de forma sintetizada em todos os seus muitos aspectos, por exemplo: adoração, intercessão, evangelismo, integração, discipulado, treinamento de líderes, comunhão, assistência social, etc.
Além disso, é necessário que esta célula esteja sempre aberta para receber novas pessoas, e como a célula do corpo humano, esteja sempre crescendo, multiplicando e formando novas células. Este tipo de célula, resgata a “Igreja no Lar”, e cremos ser importante que todos congreguem em uma célula deste tipo, pois acreditamos que foi assim que aconteceu na igreja neo-testamentária.
Compreendemos que outras igrejas, tem ocasionalmente usado o termo “Célula” para algo bem diferente daquilo que usamos. Algumas igrejas tem utilizado a Célula, talvez, principalmente para a comunhão. Como foi explicado acima, as nossas Células têm outra visão. Cremos que todo membro da Igreja Local deve participar da Célula. Para nós a Célula é o Coração da Igreja Local.
Todas as nossas Células, heterogêneas e homogêneas tem estas características, e todos os membros estão em um desses dois tipos de Células. A totalidade de nossas Células crescem e multiplicam-se em três áreas:
1) Verticalmente: os membros crescem em intimidade com Deus e multiplicam isso nas vidas dos seus discípulos.
2) Horizontalmente: os membros crescem em comunhão uns com os outros e multiplicam isso nas vidas dos seus discípulos.
3) Exteriormente: Os membros crescem numericamente ganhando novas pessoas para Jesus, discipulando estas pessoas e multiplicam este código genético de evangelismo e discipulado nas vidas dos seus discípulos. A Célula cresce em número de membros e multiplica-se formando novas Células.
É este tipo de Célula que é o verdadeiro coração da Igreja Local. Na igreja baseada em Células tudo acontece pela Célula, para a Célula, através da Célula e em função da Célula.
No gráfico acima, podemos perceber que o coração do Reino de Deus é a Igreja Mundial do Senhor Jesus; o coração da Igreja Mundial é a Igreja Local; e o coração da Igreja Local é a Célula. Você pode perceber, então que todo esforço cristão para implantar o Reino de Deus na terra deve resultar e priorizar direta ou indiretamente na edificação de Células no contexto da Igreja Local. Agora, qual é o coração da Célula?
CAPÍTULO 4
A IMPORTÂNCIA DO DISCIPULADO UM A UM (M.D.A.)
Jesus priorizou o discipulado na Sua vida aqui na terra. Antes de escolher os seus discípulos Ele orou a noite toda (Lucas 6:12-13), e uma grande parte do seu tempo foi ocupado investindo na vida destes discípulos. Como Ele viajava horas e horas a pé, é bem provável, que enquanto estava caminhando com os discípulos naquelas estradas construídas pelo Império Romano, Ele aproveitava bem o tempo discipulando. Quem já caminhou por muitas horas sabe que é difícil andar e falar com muitas pessoas ao mesmo tempo. Cremos que Jesus discipulava muito: 1) um a um; e 2) em grupo.
O Dr. Carl Horton tem seu doutorado em “Crescimento de Igreja” e tem nos relatado os resultados surpreendentes de uma pesquisa realizada entre um grande número de líderes cristãos. Segundo esta pesquisa:
1) 0% dos líderes foram produzidos pelo púlpito em reuniões públicas de ensino ou pregação.
2) 0% dos líderes foram produzidos em classes estruturadas (escola dominical)
3) 10% dos líderes foram gerados no discipulado em grupos pequenos.
4) 90% dos líderes foram gerados através do discipulado um a um.
Na nossa própria experiência, também temos visto que é muito bom discipular em grupos, mas nunca em substituição ao discipulado um a um. Vez após vez, temos comprovado a eficácia do discipulado um a um. Sem dúvida, isto possibilita que o discipulado seja mais profundo, intenso, e específico. No discipulado um a um, o discípulo sentirá mais liberdade para “se abrir” totalmente, e o discipulador sentirá mais liberdade de cavar profundamente sem constranger este discípulo na frente dos outros discípulos, como provavelmente poderia acontecer no discipulado em grupo.
É claro, que para haver este tipo de discipulado os dois (discípulo e discipulador) devem ser do mesmo sexo. Também, alguém não pode estar discipulando outra pessoa se ele primeiramente não tiver discipulador. O discipulador tem compromisso total de não falar nada para pessoa alguma daquilo que o discípulo confidenciou a não ser que obtenha primeiramente sua permissão.
Este discipulado deve acontecer no contexto da Célula, ou seja, o discipulador deve participar da mesma Célula do discípulo. Normalmente o líder vai discipular o auxiliar principal e mais dois auxiliares da Célula. Estes três auxiliares por sua vez vão discipular os outros integrantes da Célula. O líder é discipulado pelo supervisor de setor, o supervisor de setor pelo supervisor de área, e assim por diante.
Às vezes, acontece que um irmão mais antigo na fé de repente se encontra debaixo da cobertura espiritual (na hierarquia da Célula) de alguém bem menos experimentado, ou que até conhece menos da Palavra de Deus. E aí? Normalmente a vontade de Deus é que este irmão (que é mais experimentado, etc.) se humilhe debaixo da soberania de Deus e seja discipulado pelo irmão menos experiente. Deus vai usar estes momentos para tratar profundamente com o ego de todos os dois, e ajudá-los a crescerem ainda mais.
Lembre-se: Discipulador não é discípulo que escolhe, é Deus! Em outras palavras, você não tem o “direito” de escolher o seu discipulador. Você tem que humildemente esperar no Senhor e submeter-se a decisão d’Ele. Seja quem for o discipulador que Deus colocar sobre você, é sua responsabilidade de submeter-se alegremente, ser transparente, e humildemente receber ajuda.
Alguém poderia questionar e dizer: “E se meu discipulador provar que não é de confiança ou abusar da autoridade?”. Aí, humildemente você deve confrontá-lo sobre isso e se ele não aceitar e se corrigir, você deve levar o assunto ao discipulador dele. Lembre-se, ele também tem discipulador e ninguém pode abusar da autoridade a ele conferida. Se a situação ainda não mudar você vai para o líder do líder e assim por diante.
O importante é lembrar que nada serve de desculpa para você não se submeter alegremente ao discipulador que Deus na Sua soberania colocou sobre você. A única exceção seria se ele falasse algo para você que claramente é diferente do que diz a Bíblia Sagrada ou os líderes sobre ele.
Lembre-se que o discipulado nunca deve ser manipulativo. O verdadeiro discipulado é para ajudar o discípulo a crescer. Nada forçado dá certo. Se o seu discipulador está manipulando ou forçando, abra o jogo com ele, e se ele não mudar, fale com a liderança dele.
Porque todo discipulador tem uma cobertura (líderes e discipulador sobre ele também), nunca podemos usar quaisquer desculpas para não se abrir e receber ajuda do nosso discipulador.
Lembre-se: O seu discipulador foi escolhido por Deus para ajudar você!!! Discipulado é proteção. Discipulado é crescimento. Seja transparente com o seu discipulador. Você ficará maravilhado como Deus vai usar seu discipulador para ajudá-lo a vencer o pecado, crescer espiritualmente, ser um ganhador de almas, e ser também um bom discipulador. “confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados” Tiago 5:16.
Uma vez que você está sendo discipulado, é importante começar a orar e pedir a Deus acerca de quem você deverá discipular. Quando você ganha alguém para Jesus, você tem que garantir que aquela pessoa seja bem discipulada. Normalmente, é você quem deve discipular aquele novo convertido.
Jesus ordenou que fizéssemos discípulos (Mateus 28:18-20). No nosso modelo, traduzimos isto em um mínimo de três. Cremos que todo cristão deve ter um discipulador e no mínimo três discípulos. Se você é recém-convertido (1 a 3 meses), podemos compreender que ainda não tenha discípulos. Mas comece a orar e buscar a Deus sobre esta área. Comece a evangelizar seus amigos, colegas de trabalho e de aula, vizinhos, parentes, etc. Ore muito pela conversão de toda a sua família. A Bíblia garante que através da fé você pode ganhar toda a sua família para Jesus. Na medida que você vai ganhando pessoas para Jesus logo você terá seus três discípulos ou até mais.
Antes, não contávamos os discipulados que aconteciam nas Células. Deus nos mostrou que mesmo ensinando que o discipulado era importante, muitos precisavam de mais ensino e motivação.
Jesus, antes ascender aos céus, nos deixou a Grande Comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos...” (Mt. 28:19). Isto tem que ser priorizado, pois, sem dúvida, é de máxima importância. Na medida que meditávamos na centralidade do discipulado, Deus nos revelou que o discipulado um a um é o coração da Célula. Este relacionamento do discipulador com seu discípulo (total de duas pessoas) chamamos de uma micro-célula. Sendo, também, que a ênfase central da Visão do Modelo do Discipulado Apostólico é o discipulado um a um , vimos que seria ideal usarmos a mesma sigla para identificar esta micro-célula.
Então como visão da Igreja Local temos:
M.D.A.: þ Modelo de Discipulado Apostólico.
E como o nome da micro-célula de discipulado, também, temos:
M.D.A.: þ Micro-célula de Discipulado Apostólico.
O discipulado na micro-célula, então, é feito um a um. Existem raras exceções em que um discipulador discipula um casal (um a dois) ou um casal de discipuladores discipulam uma só pessoa (dois a um). É importante observar que este tipo de discipulado deve normalmente ser transformado em um discipulado um a um o mais rápido possível. Você poderá notar então que a micro-célula tem o total de duas pessoas: Discipulador e Discípulo. Em casos raros o M.D.A tem o total de três pessoas. Cremos que o M.D.A. é a menor representação da Igreja: a micro-célula do Corpo de Cristo, “onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome...” (Mateus 18:20). É interessante notar que o contexto desta passagem se refere à Igreja Local.
Já que o discipulado um a um é chamado de um “M.D.A.”, contamos os M.D.A.s das Células. Esse procedimento, também tem sido uma forma de reconhecer e honrar quem está fazendo discípulos. Ao motivar todo cristão a ter pelo menos três discípulos estamos priorizando aquilo que Deus prioriza: “Fazer discípulos!!!”. Sem dúvida, alguns irmãos que têm mais tempo podem investir a sua vida em muito mais do que três pessoas. . Temos ensinado que o mínimo é M.D.A.2 (dois discípulos), e o máximo é M.D.A.12 (doze discípulos). O importante é que todos estejam debaixo da cobertura de um discipulador, e que todos estejam fazendo discípulos, porque, como já foi enfatizado, o discipulado é o coração da Célula. Em outras palavras: o M.D.A. é o coração da Célula.
A Visão do M.D.A. pede que cada cristão esteja inserido onde está a figura daquela pessoa no gráfico abaixo:
Na Visão do M.D.A. cada cristão deve estar sendo e fazendo discípulos, participar de uma Célula, abraçar a visão da Igreja Local, buscar a Unidade da Igreja Mundial e colocar em primeiro lugar o reino de Deus.